exposição coletiva
Um, Ninguém e Cem Mil
Na minha prática artística recorro à utilização de diferentes soluções técnicas e formais que resultam num corpo de trabalho eclético, múltiplo e repartido em várias frentes simultâneas que, entre elas, muitas vezes apenas têm em comum a organização e o método com que trabalho.
Há uma inconstância que é absolutamente natural em mim, onde assumo a negação de ter um estilo próprio, optando pela ausência de homogeneidade formal, em oposto à absoluta relevância do conceptual em cada processo criativo.
O título desta minha exposição é o de um livro de Pirandello cuja narrativa, tal como os desenhos que vou apresentar, se inserem bem neste preâmbulo. .
Os critérios que usámos para a seleção dos desenhos tiveram em conta, por um lado, selecionar trabalhos de reduzida escala, assegurando assim um melhor enquadramento no espaço expositivo da Ante-Sala d’A BASE. Por outro lado, o diálogo que forçosamente existirá com os impactantes trabalhos da dupla de artistas - Pedro Cordeiro Freire e R.T. Snott - que, coletivamente, apresentarão os seus trabalhos no Salão contíguo.
Com exceção de um, todos os desenhos que vou apresentar foram produzidos nos últimos seis meses.
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